Nem bem o blog estreou, e já temos o primeiro depoimento prestado por um homem que foi vítima de um atropelo bovino.
"Nós já éramos um casal quando passamos a ser sócios também, tínhamos uma rede de franquias em expansão. Eu cuidava da parte executiva, ela cuidava da financeira.
Tudo ia muitíssimo bem. Muitos contratos novos sendo assinados, muito trabalho a ser feito e muito dinheiro entrando e saindo. Sucesso e prosperidade eram uma constante. Fartura sem fim.
Nada mal, não é? Como você mesmo diz, "vai vendo".
Um dia, ela viajou para resolver um problema familiar urgente no interior e eu recebi um telefonema de uma firma de investimentos. O corretor do outro lado da linha alegou não estar conseguindo falar com o celular dela e perguntou pra mim pra qual conta enviaria o valor combinado na véspera, se a "normal" ou a do "exterior". Eu não me metia na parte financeira e nem ela na executiva, a não ser que tivéssemos de fazer algum investimento, mas eu tinha certeza de que a empresa não tinha nenhuma conta no exterior de nenhuma espécie. Pelo menos eu não tinha.
Tudo ia muitíssimo bem. Muitos contratos novos sendo assinados, muito trabalho a ser feito e muito dinheiro entrando e saindo. Sucesso e prosperidade eram uma constante. Fartura sem fim.
Nada mal, não é? Como você mesmo diz, "vai vendo".
Um dia, ela viajou para resolver um problema familiar urgente no interior e eu recebi um telefonema de uma firma de investimentos. O corretor do outro lado da linha alegou não estar conseguindo falar com o celular dela e perguntou pra mim pra qual conta enviaria o valor combinado na véspera, se a "normal" ou a do "exterior". Eu não me metia na parte financeira e nem ela na executiva, a não ser que tivéssemos de fazer algum investimento, mas eu tinha certeza de que a empresa não tinha nenhuma conta no exterior de nenhuma espécie. Pelo menos eu não tinha.
Eu consegui me conter e pedi um extrato das contas alegando que queria visualizar para melhor decidir. Ambas as contas já tinham quase uma dezena de milhões. A maior parte do dinheiro, no exterior. Fiquei atordoado mas consegui disfarçar, e pedi ao corretor que me desse meia hora pra retornar a ligação. Claro que disse que ele não precisava mais ligar pra ela, pois eu mesmo resolveria a questão.
O que eu poderia fazer? Me consultei com um advogado amigo meu de toda confiança que me indicou um outro corretor, e esse me aconselhou a resgatar e nacionalizar os fundos o quanto antes pois poderia causar problemas com a Receita Federal. Pior: como sócio majoritário da firma, seria o meu nome que teria problemas em primeiro lugar.
O que eu poderia fazer? Me consultei com um advogado amigo meu de toda confiança que me indicou um outro corretor, e esse me aconselhou a resgatar e nacionalizar os fundos o quanto antes pois poderia causar problemas com a Receita Federal. Pior: como sócio majoritário da firma, seria o meu nome que teria problemas em primeiro lugar.
Foi o que eu fiz. Passei instruções ao primeiro corretor que me sugeriu que eu "pulverizasse" em várias contas de investimento, e ainda deixei que ele me convencesse que ele deixasse "um milhãozinho lá fora só por garantia". Recebi os extratos via email cerca de uma hora depois, e depois continuei a agir.
Ela não acreditou quando retornou 3 dias depois e viu as folhas com o pedido de dissolução de sociedade e de desquite litigioso na mesa da sala. Por sorte era o período de férias das crianças e elas estavam fora, senão teriam presenciado um festival de baixarias, palavrões, objetos e móveis quebrados. Isso sem falar no discurso de vítima pior que enredo de reprise de novela mexicana do SBT.
Acredite, ela ainda teve a audácia de entrar na justiça contra mim com a alegação de "danos morais". Já era tarde pois eu já tinha entrado também com o mesmo processo contra ela, só que acusando de estelionato. Entrei com outro processo na vara de família para ficar com a posse e guarda das crianças, o que foi outorgado pela juíza em todas as audiências relativas à causa.
O que eu sei dela hoje em dia é que divide um apartamento com uma amiga e que trabalha numa loja de departamentos. Nem os pais dela deram apoio e muito menos nossos filhos querem saber dela. Toda semana é um suplício pra que eles passem o dia com ela, já que metade do tempo ela reclama da vida e na outra metade fala mal de mim.
Casei-me de novo, só que dessa vez assinei um contrato pré-nupcial bem detalhado e específico. Ela não trabalha na mesma empresa e nem na mesma área que eu atuo, e mesmo se trabalhasse eu não iria permitir. Gato escaldado tem medo de água fria, como dizem por aí."
Só mesmo usando um berrante pra chamar essa daí.
Você também ouviu o mugido? MUUUUUUUUUUUU!!! VACA!!!
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